domingo, 21 de julho de 2013

Dakota Building.


O Dakota Building é considerado uma das mais exclusivas moradias de Nova Iorque.

Estilo arquitetônico: Renascença, Inglês Vitoriano (estilo comum na renascença, principalmente no norte da Alemanha).

Arquiteto: Henry J. Hardenbergh.

Tornou-se uma das atrações turísticas da cidade, depois que em 8 de dezembro de 1980, um dos seus mais famosos moradores, o Beatle John Lennon, foi assassinado ao voltar para casa, depois de uma gravação.

Na foto o portão sul de entrada do prédio, onde o crime aconteceu.


John Lennon morou no Dakota durante sete anos, de 1972 a 1980.

A sua viúva Yoko Ono continua  morando lá, onde John Lennon tinha cinco apartamentos.

O prédio está localizado a noroeste do Central Park, esquina com a rua 72, a cem metros de um dos portões do Central Park.

Ele foi projetado e construído por ordem de Edward Clark,  presidente da Singer.

A construção foi iniciada em 1880 e concluída em 1884.

Apesar da imensa lista de pretendentes por ocasião da sua inauguração, os seus 65 apartamentos já estavam todos ocupados.

Os proprietários originais reformaram ao seu modo os seus apartamentos, que hoje tem diferentes estilos de decoração em contraste com o que poderia se esperar da aparência externa do prédio.



No Dakota moraram (e alguns ainda moram) dezenas de personalidades célebres sobretudo do mundo das artes.

Entre eles:
Lauren Bacal, Leonard Berenstein, Judy Garland, Boris Karloff, John Lennon, Sean Lennon, Rudolf Nureyev, Yoko Ono, Jack Palance, Jerry Seinfeld.

O preço atual de apartamentos no Dakota Building, variam entre 3 e 30 milhões de dólares.

Consta que a venda mais cara, foi até agora, a de um apartamento no segundo  andar adquirido por Leonard Berenstein. Embora o preço pelo qual foi oferecido tenha sido de 25 milhões de dólares, a compra teria sido efetuada por apenas US$ 21 milhões.

Há apartamentos de um, dois, três e até quatro quartos, como o de Berenstein.

Alardeiam-se vantagens na hora da venda, quando como no de Berenstein, existe cozinha com janela, biblioteca, grande sala com lareira e janela para o Central Parque.

Entretanto não basta ter dinheiro para conseguir comprar um apartamento eventualmente à venda.

Melanie Griffin, Antônio Bandeira e Madona, são alguns dos que tiveram os seus nomes recusados pela direção do condomínio, quando pretenderam fazê-lo. O apartamento que desejavam teria sido oferecido por US$ 5,65 milhões.

Aos interessados previno que a documentação solicitada para um candidato a compra de um apartamento no Dakota Building, abrange uma extensa lista, que passa por Declarações de Imposto de Renda de vários anos, Declarações de Rendimentos, e tantos outros atestados mais, que a foto ilustra muito bem. Um grande montante de papéis termina acumulado e precisando ser levado em um carrinho para apreciação.



Uma taxa de alguns milhares de dólares também é cobrada ao interessado(a), para custear as investigações, sem compromisso de devolução em caso de não aprovação.

Fico a pensar se não há certo desleixo no meu condomínio, quando me deparo com um novo proprietário, sem que eu tenha sido consultado! 

Voltando porém ao Dakota, diz-se que hoje o edifício tende a perder a característica que teve durante sua longa história, de ser habitado por pessoas imaginativas e criativas, para darem lugar àquelas que apenas tem dinheiro.

Claro que as que "apenas têm dinheiro" são também imaginativas ao seu próprio modo!

É possível entrar no prédio para visitá-lo. 

Naturalmente a forma de visitá-lo é a mesma de qualquer prédio residencial: ser convidado por um dos moradores! Assim, que eu saiba já estiveram no interior do Dakota, visitantes tais como Tchaikovsky e o escritor Stephen Crane.

As duas fotos a seguir são do Dakota Building na década de 1880:



O por que de chamar-se Dakota? 

Diz-se que à época da construção do prédio, essa região de Manhattan era tão esparsamente habitada, como é possível observar nestas fotos, que o nome lhe foi dado em referência a isso, pois assim também o era o território de Dakota.

Quase 130 anos depois, Manhattan tem um milhão e seiscentos mil habitantes, e toda  região arredor do Central Park tornou-se extremamente valorizada, e em especial a região onde situa-se o Dakota, a qual é extremamente prestigiosa.

O Dakota desde 1969 tornou-se patrimônio histórico da cidade de Nova Iorque, e a partir de 1976, patrimônio histórico nacional.

Video: A Vida Secreta dos Super Ricos: Mega Home. 

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